Efeitos Imediatos
Doses moderadas de cocaína produzem:
Ausência de fadiga, sono e fome; estados de ânimo exaltados; maior segurança em si mesmo; prepotência com diminuição das inibições que fazem com que o indivíduo se veja como uma pessoa competente e capaz; aceleração do ritmo cardíaco e aumento da tensão arterial; aumento da temperatura corporal e da transpiração; euforia e intenso bem-estar; efeitos anestésicos. |
Quando o uso é ocasional, pode incrementar o desejo sexual e demorar a ejaculação, mas também pode dificultar a ereção.
Habitualmente é consumido por via nasal, mas também pode ser absorvido por outras mucosas, por exemplo, esfregando nas gengivas.
O cloridrato de cocaína não se vaporiza, tornando-se por isso num produto inadequado para fumar, tanto mais que uma boa parte do mesmo é destruída a temperaturas elevadas.
Apesar de não gerar uma síndrome de abstinência com sinais físicos típicos, as alterações psicológicas são notáveis:
- hiper-sonolência
- apatia
- depressão
- ideias suicidas
- ansiedade
- irritabilidade
O psicanalista Sigmund Freud investigou o uso da droga, pois achava que ela serviria como remédio contra a depressão e embarcou na experiência. “O efeito consiste numa duradoura euforia. A pessoa adquire um grande vigor”. Quando um dos pacientes, Ernst Fleischl, morreu de overdose, Freud abandonou a experiência.